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Ensino híbrido como um caminho para novas formas de ensinar e aprender

Coordenadora pedagógica explica a importância de estarmos atentos às mudanças que o momento impõe para o processo de aprendizagem

A educadora Elaine Conceição Marquezini está em constante busca por novos caminhos na educação. E no contexto da pandemia da COVID-19 não seria diferente. “A pandemia intensificou ainda mais a urgência, que já estava posta, de mudarmos nossa forma de ensinar, pois os estudantes já têm uma nova forma de aprender e de ver o mundo”, diz.

Elaine Conceição Marquezini

Coordenadora pedagógica do Colégio Santo Américo, em São Paulo, Elaine conta que trabalhou por muito tempo com formação de professores e que há 11 anos iniciou sua trajetória como coordenadora. “Neste posto, a reflexão sobre a educação torna-se ainda mais necessária. Minha ‘sala de aula’ passa a ser os professores. Propor reflexão sobre a prática é de extrema importância”, afirma. “E é nesta trajetória que minha vida cruza com a Tríade Educacional. Um espaço de pura reflexão e busca por novos caminhos educacionais num mundo tão volátil e incerto”, explica a educadora.

Segundo Elaine, refletir sobre as diferentes formas de ensinar e aprender na pandemia permitiu a escola optar pelo ensino híbrido durante este período de retorno às aulas presenciais. Dessa forma, a escola disponibiliza roteiros de aprendizagem em uma plataforma online e trabalha com o modelo de rotação por estações, para que o professor esteja com a atenção voltada aos estudantes no presencial e, depois, dedique-se àqueles que estão acompanhando a aula remotamente, sempre seguindo os protocolos.

“O que nos motivou a escolher o roteiro de aprendizagem com uma sequência didática que tem como centro as metodologias ativas foi a consciência de que não podemos e não devemos olhar para o ensino e aprendizagem da mesma forma como nos anos anteriores ao início da pandemia/2020. A realidade é outra e isso, por si só, nos obriga a escrever um dia a dia diferente. O aluno não suportaria permanecer durante todo o período de aula à frente de um computador apenas ouvindo o professor falar”, explica Elaine, que ainda ressalta que a simples transmissão de aula online pode causar uma exposição desnecessária do professor e não garante a aprendizagem, “nem para quem está na sala e nem para quem está em casa”.

Neste sentindo, a tecnologia que antes “assustava” se tornou uma grande aliada ao ser, além do professor, a principal mediadora do processo educacional – o que também impõe inúmeros desafios aos educadores.

Além da exaustão imposta pela situação de pandemia, e de mudanças frequentes, Elaine acredita ser preciso que se invista ainda mais na formação dos professores. “O trabalho tem sido intenso, os educadores não estão todos no mesmo nível de proficiência em relação às tecnologias e às novas metodologias”, diz.

Pedagogicamente, a escola está trabalhando com o biênio 2020/2021. Isso quer dizer que o trabalho está pautado a partir de habilidades focais destes anos. Elaine explica que é necessária uma revisão constante do currículo, para que seja possível propiciar momentos reais de aprendizagem. “Para que nosso olhar esteja mais adequado e ajustado às necessidades, o processo de avaliação dos estudantes, desde a concepção de avaliação diagnóstica à concepção de personalização se faz necessário”, afirma. Nesse sentido, o contato com a Tríade Educacional, com a qual tem contato desde 2019, tem sido fundamental.

“Avaliação é um tema muito sensível. Como avaliar dentro de uma perspectiva de uso das metodologias ativas e a distância? Nos cursos da Tríade pude aprofundar meus estudos sobre a rubricas, e essa prática tem sido adotada por muitos professores. É um excelente caminho”, conta.

“Além disso, os materiais indicados pela Lilian Bacich e pelo Leandro Holanda têm nos ajudado muito. Desde 2019 tenho incentivado os professores do colégio a participarem dos cursos da Tríade, e muitos professores já participaram dos encontros de formação”.

 

Ações diante de tantas mudanças frequentes

Para tornar este momento tão desafiador mais suave, o colégio Santo Américo criou o espaço chamado Acolhe CSA, que desenvolve rodas de conversa, dinâmicas de grupo com os estudantes e com os professores. O colégio investe também em palestras difundidas pelo DIALOGUE, espaço de diálogo e escuta para educadores e pais. Segundo Elaine, as pessoas envolvidas no processo educacional — estudantes, escola e famílias — precisam de mais espaços de fala e escuta, e é esta a proposta do Acolhe CSA.

“Fazemos constantemente uma reflexão sobre as nossas práticas, buscando realizar os ajustes necessários. Temos que assumir nossa vulnerabilidade para que possamos continuar nessa trajetória. O mundo exige resiliência. Não podemos caminhar nesta jornada sem olhar para quem é, na realidade, nossos estudantes e quais as necessidades formativas dos educadores”, finaliza.


Formação de professores e consultoria educacional com quem é referência na área.

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